A FFB - FEDERAÇÃO FRANCESA DOS EDIFICIOS, DECIDIU FAZER UMA SONDAGEM JUNTO DO GRANDE PUBLICO, PARA SABER O QUE ACHAM OS FRANCESE SOBRE A ICC - INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
Saber se os franceses têm novas expectativas em termos de habitação, e o que acham da construção de edifícios?
Que imagem têm do setor e dos seus artesãos/trabalhadores, das micro e pequenas empresas?
O FFB pediu à Ipsos que fizesse um estudo junto do público em geral.
Os resultados são claros: A construção de edifícios estão no coração dos nossos Franceses. São 83% que têm uma boa imagem do setor, em particular nas zonas rurais e junto dos jovens. Isto não é uma novidade, mas esta opinião tem vindo a crescer de uma forma continua há 10 anos. Também podemos dizer que os franceses adoram tudo na construção, pois concordam em afirmar que:
o setor da construção desempenha um papel motriz na economia, 86% (+8% que em 2013)
é dinâmico, 86% (+16%)
oferece aos jovens oportunidades de inserção no mercado de trabalho, 80% (+7%)
dá emprego 80% (+23%)
Além do aspeto econômico, os franceses também consideram:
que o setor é inovador, 80% (+9%)
que participa na promoção do patrimônio da França, 81% (+5%)
que está envolvido no desenvolvimento sustentável, 73% (+2%)
Mas essa boa imagem traduz-se em atratividade? Parece que sim.
Assim, 44% dos franceses estariam prontos para trabalhar na construção civil se a oportunidade surgisse. O número é quase um em cada dois pessoas dos 18 aos 35 anos (47%). Num momento de reconversão profissional, por motivos pessoais ou económicos, este número representa uma oportunidade a ser agarrada para o sector. Note-se que 30% das mulheres também poderiam mudar de rumo para ingressar na construção, uma pontuação notável se compararmos com a taxa atual de mulheres no setor, em torno de 8%. Os trabalhadores atraídos pelo sector da construção citam sobretudo o facto de poderem “trabalhar coletivamente e com profissões diversas” (41%) e “orgulhar-se das suas próprias conquistas” (35%). Também destacam que se trata de “empregos que fazem sentido” (30%) e que o setor é “inovador” (30%). Mas também temo o outro lado da moeda. Os que não pretendem aderir à construção de edifícios evocam, na sua maioria, as condições de trabalho e o nível de salários, considerados insatisfatórios. Surpreendentemente, os licenciados universitários pensam que não há empregos para o seu nível de formação superior.
O setor da construção é considerado por 87% dos franceses como um setor do futuro, em particular pela sua capacidade de criar empregos e pela sua participação na transição energética. Além disso, 64% acreditam que o impacto das atividades do setor da construção no meio ambiente é positivo.
Logicamente, eles esperam que as autoridades públicas confiem mais no setor da construção para lutar contra as mudanças climáticas (83%).
Por último, a garantia do desenvolvimento económico local (87%), o desenvolvimento da prosperidade do país (84%) e o reforço da coesão social (79%) são considerados áreas nas quais a construção desempenha um papel importante. Portanto, são resultados animadores, que vão contra muitas ideias préconcebidas, mas que também mostram que está em curso uma profunda transformação do setor.
A pesquisa foi realizada por telefone, de 11 a 15 de setembro, com amostra representativa da população francesa, composta por 1.006 pessoas com 18 anos ou mais.
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