DUAS EMPRESAS HOLANDESAS FORAM ESCOLHIDAS PELA UNSense PARA CONSTRUIR UM BAIRRO DE MORADIAS QUE SERÁ UM "LABORATÓRIO VIVO"
O UNSense foi contratado pela Brainport Smart District Foundation para desenvolver um bairro de 100 casas em Helmond, na Holanda.
O projecto foi aprovado recentemente pela Fundação, permitindo que o UNSense dê os próximos passos para realizar um bairro 'inteligente'. O objectivo é aplicar e testar dados e tecnologia num bairro, com o objectivo de criar um impacto positivo no bem-estar dos moradores, tanto social quanto economicamente.
O UNSense irá gerir a aplicação do seu conceito de “laboratório vivo” no Brainport Smart District, dirigindo colaborações públicas-privadas e parcerias entre as diferentes partes.
Serão firmados três contratos. A primeira é que as empresas VolkerWessels, SDK Vastgoed e VolkerWessels Telecom, para que desenvolvam e construam as 100 casas e as infraestruturas subjacentes, como da energia, telecomunicações, água e esgoto.
Um Consórcio de Tecnologia será escolhido para a construção de uma plataforma de dados urbanos e um terceiro desenvolverá serviços relacionados às áreas de vida, mobilidade, alimentação e saúde. A plataforma de dados urbanos tem como objectivo garantir que a propriedade dos dados não seja controlada por uma única empresa de tecnologia ou por uma associação deles, mas pelos próprios cidadãos.
O UNSense já reuniu uma ampla gama de partes interessadas, incluindo governos locais, instituições de pesquisa, potenciais serviços e parceiros de construção.
E afirmou que as 'casas inteligentes' formarão a base para a operação da plataforma de dados urbanos e que a VolkerWessels tem como objectivo aprender e se desenvolver de maneira inovadora, contribuindo positivamente para a qualidade de vida actual e futura.
O projecto 100 HOMES faz parte do plano director da UNStudio para a expansão do bairro de Brandevoort, que terá 1.500 residências permanentes e 500 temporárias, areas verdes e 12 hectares para um parque empresarial.
A ambição é torná-lo o 'bairro mais inteligente do mundo'.
O plano director foi desenvolvido em torno de pilares fundamentais, como a auto-suficiência por meio da geração conjunta de energia e produção local de alimentos, gestão de água à toda a prova, gestão de um conjunto de dados e serviços de mobilidade inovadores.
"As pesquisas mostram que o progresso tecnológico sempre teve uma influência directa nas nossas vidas diárias e que as revoluções industriais anteriores muitas vezes levaram à economia de tempo, energia e dinheiro e a um aumento geral nos níveis de conforto", afirmou a UNSense. “O mesmo mecanismo agora aplica-se também à quarta revolução industrial. O nosso objectivo é que, desenvolvendo serviços inteligentes que se conectem e se adaptem às necessidades e hábitos de consumo dos moradores, os serviços básicos tornem-se mais fáceis de gerir e os custos fixos sejam reduzidos, enquanto a receita (líquida) aumentará. Com base na nossa pesquisa, fica claro que a tecnologia na paisagem urbana pode levar a mais tempo, mais economia de energia, melhores finanças associadas à habitação, melhor mobilidade, alimentação e saúde. Como resultado, mais tempo e energia podem se tornar disponíveis para as pessoas gastarem em actividades mais significativas, agradáveis e saudáveis.
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